Ansiedade, tremedeira e suor são alguns dos sintomas de quem sofre de odontofobia, ou melhor, fobia de ir ao dentista. Certas pessoas só de ouvirem o “motorzinho” já ficam inquietas. Parece algo engraçado, mas é muito sério, pois impede que o paciente cuide da saúde bucal. E essa é uma condição que, de acordo com pesquisas, atinge de 15% a 20% dos brasileiros.
Segundo a dentista, esse medo está relacionado às técnicas que eram utilizadas antigamente “Hoje, a odontologia mudou e está cada vez mais moderna. Os procedimentos são indolores e muito menos barulhentos, sendo o barulho e a dor um dos maiores culpados desse trauma”, explica
Mas a profissional conta que, durante a faculdade, os alunos são instruídos para lidar com esse tipo de situação. “Os professores dão dicas de como lidar com a fobia ao dentista. Até porque um paciente que está com a pressão alta, em decorrência do medo, pode sangrar ainda mais”, afirma.
Para evitar essa situação, a dentista aconselha que tudo que for realizado no paciente seja explicado, pois o medo do desconhecido, é um dos fatores da odontofobia. No entanto, ela alerta que, em alguns casos de síndrome do pânico ou fobia aguda, é preciso que a pessoa concilie o tratamento odontológico com a ajuda de um psicólogo ou psiquiatra, porque até que o paciente supere esse medo, ele não conseguirá se submeter aos procedimentos bucais.
Para ajudar as crianças a terem cada vez menos medo, a Odontopediatria atual trabalha de maneira lúdica. Esse cuidado tem formado uma geração de adultos que não tem nenhum receio de ir ao dentista.
Além disso, a Odontologia hoje é uma área com enfoque preventivo, ou seja, á medida que o tempo passa, menos as pessoas terão necessidade de realizar procedimentos dolorosos e demorados.
Fonte: R7